No mês de outubro, o prémio para o melhor leitor do mês foi para duas alunas do 4.º ano, turma A.
Damos os parabéns às alunas Marta Catarina Barroso Martins e Mariana Rodrigues Gomes. Disponibilizamos a sinopse do livro “O Ratinho Marinheiro” de Luísa Ducla Soares que foi lido por ambas as alunas. Texto narrativo em verso, cujo herói é, desde logo, introduzido pelo título, este livro é profusamente ilustrado, colocando em primeiro plano um pequeno animal antropomorfizado, que, embora seja terrestre, se sente irremediavelmente atraído pelo mar. A vida deste ratinho especial, que só tinha olhos para o vasto oceano, muda no dia em que encontra uma noz. Verdadeira peripécia, este achado motiva, ainda, o pequeno roedor a procurar os restantes elementos necessários à tão ambicionada viagem, fazendo, assim, o leitor assistir a uma transfiguração da realidade, pois o herói faz: da noz um barco, de palitos os remos, de uma folha uma vela e de uma rolha um banco. Principiada a aventura, o ratinho deslumbra-se com o «carrocel da ondulação» e com as ilhas que «nasciam (…) / no meio do mar / como grandes flores / a desabrochar…». Depara, porém, com um obstáculo perigoso, uma baleia, um ser gigantesco, com uma «bocarra» (substantivo no grau aumentativo, que contrasta com o diminutivo em que surge a designação do herói), que acaba por comê-lo sem piedade, muito à semelhança do que acontece com outras narrativas maravilhosas como a de Jonas e a Baleia, ou, até mesmo, com a do menino Grão-de-Milho, texto da tradição portuguesa em que o menino minúsculo também é engolido por uma vaca. Acumulam-se estruturas repetitivas, a traduzir a aflição vivida pelo ratinho que tenta corajosamente fugir de dentro da barriga da baleia. Consegue, por fim, salvar-se, cumprindo, finalmente, o seu sonho de ser marinheiro. Depois de tantos perigos, decide descansar das atribulações marítimas e ergue a sua casinha numa bela praia deserta. Com um final feliz e cómico, este livro parece não só incitar à coragem e à prossecução dos sonhos, mas também ajudar a conviver com o medo.
Damos os parabéns às alunas Marta Catarina Barroso Martins e Mariana Rodrigues Gomes. Disponibilizamos a sinopse do livro “O Ratinho Marinheiro” de Luísa Ducla Soares que foi lido por ambas as alunas. Texto narrativo em verso, cujo herói é, desde logo, introduzido pelo título, este livro é profusamente ilustrado, colocando em primeiro plano um pequeno animal antropomorfizado, que, embora seja terrestre, se sente irremediavelmente atraído pelo mar. A vida deste ratinho especial, que só tinha olhos para o vasto oceano, muda no dia em que encontra uma noz. Verdadeira peripécia, este achado motiva, ainda, o pequeno roedor a procurar os restantes elementos necessários à tão ambicionada viagem, fazendo, assim, o leitor assistir a uma transfiguração da realidade, pois o herói faz: da noz um barco, de palitos os remos, de uma folha uma vela e de uma rolha um banco. Principiada a aventura, o ratinho deslumbra-se com o «carrocel da ondulação» e com as ilhas que «nasciam (…) / no meio do mar / como grandes flores / a desabrochar…». Depara, porém, com um obstáculo perigoso, uma baleia, um ser gigantesco, com uma «bocarra» (substantivo no grau aumentativo, que contrasta com o diminutivo em que surge a designação do herói), que acaba por comê-lo sem piedade, muito à semelhança do que acontece com outras narrativas maravilhosas como a de Jonas e a Baleia, ou, até mesmo, com a do menino Grão-de-Milho, texto da tradição portuguesa em que o menino minúsculo também é engolido por uma vaca. Acumulam-se estruturas repetitivas, a traduzir a aflição vivida pelo ratinho que tenta corajosamente fugir de dentro da barriga da baleia. Consegue, por fim, salvar-se, cumprindo, finalmente, o seu sonho de ser marinheiro. Depois de tantos perigos, decide descansar das atribulações marítimas e ergue a sua casinha numa bela praia deserta. Com um final feliz e cómico, este livro parece não só incitar à coragem e à prossecução dos sonhos, mas também ajudar a conviver com o medo.
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